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CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE DE INDÍGENAS KAINGANG COM DIABETES* * Artigo extraído da dissertação do mestrado: “CONDIçõES DE VIDA E SAúDE DE INDíGENAS KAINGANG COM DIABETES MELLITUS”, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil, 2023.

RESUMO:

Objetivo:

analisar as condições de vida e saúde de indígenas Kaingang com Diabetes Mellitus tipo 2.

Método:

estudo transversal, realizado por meio de entrevista e consulta aos prontuários com indígenas da etnia Kaingang, residentes em uma terra indígena localizada na região norte do Paraná-Brasil. Para análise dos dados, utilizaram-se os testes t de Student e do qui-quadrado.

Resultados:

a idade média dos 45 participantes foi de 56,3 ± 12,4 anos. A maioria apresentou excesso de peso e a medida da circunferência da cintura das mulheres foi superior ao indicativo de risco. A média de hemoglobina glicada foi de 9,6 ± 2,7%; e de glicemia venosa foi de 189,1 ± 95,3 mg/dL.

Conclusão:

analisar as condições de vida e saúde de indígenas Kaingang gera subsídios para o planejamento de ações de rastreamento precoce, prevenção e acompanhamento das condições crônicas na população indígena.

DESCRITORES:
Diabetes Mellitus; Povos Indígenas; Antropometria; Comportamento Sedentário.

HIGHLIGHTS

1. As tradições e costumes indígenas sofreram influência de não indígenas.

2. Mulheres indígenas com diabetes estão com circunferência de cintura alterada.

3. Importância de estratégias de rastreio de diabetes em indígenas.

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