RESUMO
Objetivo:
identificar a vulnerabilidade programática às Infecções Sexualmente Transmissíveis/aids na Atenção Primária à Saúde.
Método:
estudo descritivo, realizado no ano de 2018, em 52 Unidades Básicas de Saúde de um município do nordeste brasileiro. Aplicou-se um Questionário com o responsável técnico da unidade, identificando os marcadores de vulnerabilidade, que foram analisados por meio da estatística descritiva e à luz da sociologia do Poder Simbólico de Bourdieu.
Resultados:
destacaram-se com média vulnerabilidade programática as unidades com relação à infraestrutura (55,3%), ações de prevenção (67,8%) e tratamento (60,4%). E com baixa vulnerabilidade as unidades com relação às ações de pré-natal e puerpério em relação à atenção às IST/aids (93,2%) e a integração das ações (61,5%).
Considerações finais:
apesar da potencialidade dos marcadores do pré-natal e puerpério e da integração de ações, as fragilidades em maior frequência indicam que a Atenção Primária à Saúde ainda é permeada por violência simbólica na assistência às IST/aids.
DESCRITORES
Vulnerabilidade em Saúde; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Integralidade em Saúde; Atenção Primária à Saúde; Serviços de Saúde