Neste trabalho, objetivou-se avaliar a emergência e o crescimento inicial de mudas de jatobá (Hymenaea courbaril. L) tratadas com bioestimulante vegetal (Stimulate®) e sob sombreamento. Após escarificação, as sementes foram tratadas com o bioestimulante nas doses de 15, 25 e 35 mL para cada 0,5 kg de sementes além da testemunha e a semeadura foi efetuada em bandejas de célula, contendo terra + areia + plantimax® na proporção de 1:1:1 (v:v). Foram avaliados a porcentagem de emergência e índice de velocidade de emergência, diâmetro, área foliar, altura da parte aérea e comprimento da raiz, massa seca de folhas, raiz e total, relação da massa seca da parte aérea/raiz, relação parte aérea/diâmetro, índice de qualidade de Dickson. As plântulas foram transplantadas aos 100 dias após a semeadura, para sacos de polietileno, de 10 x 20 cm, contendo o mesmo substrato e mantidas sob 50 e 30% de luz e pleno sol. Foram avaliados a altura, diâmetro e clorofila aos 162, 178, 194, 210 e 226 dias após a semeadura e a taxa fotossintética, transpiratória e condutância estomática aos 226 dias após a semeadura. As doses utilizadas de bioestimulante proporcionaram inibição na germinação e no crescimento. A emergência foi maior sem o emprego de bioestimulante. Os maiores teores de clorofila foram observados em condições de 30% de luz, a menor fotossíntese a pleno sol. O bioestimulante nas doses mais elevadas, inibiu processos metabólicos, levando a um menor crescimento das mudas que, nessa fase inicial, podem ser cultivadas em condições de sombreamento.
Hymenaea courbaril L.; produçao de mudas; espécie nativa