A análise subpixel é capaz de gerar campos contínuos que representam a variabilidade intrínseca das classes temáticas. Neste trabalho, objetivou-se desenvolver um modelo numérico para representar a variabilidade de cobertura de dossel e de superfície exposta dentro de cada formação florestal. Este estudo foi conduzido em área de amortecimento ao longo da sub-bacia no médio São Francisco em MG, Brasil. Foram usados imagens dos satélites Landsat TM, e IKONOS, e o algoritmo GUIDE para ajustes dos modelos. Os resultados foram duas imagens índices, uma de cobertura arbórea e outra de superfície exposta para toda a área estudada, utilizando o modelo de árvore de regressão. O uso de modelos não-paramétricos e não-lineares por árvore de regressão apresentou resultados satisfatórios na representação de padrões de formações florestais aluviais, deciduais e savânicas.
Sensoriamento remoto; mapeamento; cerrado