Acessibilidade / Reportar erro

AMBIENTES MICROMETEOROLÓGICOS E A BIODIVERSIDADE FLORÍSTICA EM FLORESTA FECHADA E EM CLAREIRA NATURAL NA AMAZÔNIA CENTRAL

RESUMO

Diversos parâmetros micrometeorológicos foram medidos em floresta fechada (CF) e em clareira natural (LG) na região do Rio Madeira, município de Novo Aripuanã, Estado do Amazonas, na estação seca (agosto a setembro, 2003) e na estacão chuvosa (março, 2004). Os resultados foram relacionados com o número de espécies por família e a regeneração natural de um inventário florístico. A amplitude da radiação líquida diurna (Rn: W/m2) entre CF e LG foi de 9,5 e 168,0, respectivamente, durante a estação seca, e 3.6 e 125.9 durante a estacão chuvosa. A média dos valores foi influenciada pela diferença da radiação de onda curta entre sítios (CF<LG). Da mesma maneira, o fluxo de calor no solo no período diurno, a temperatura do solo, temperatura do ar e o déficit de saturação apresentaram a relação de CF<LG. As diferenças entre as áreas são explicadas pela abertura do dossel (CF: 14,8±3,9%, LG: 43,6±6,0%). As freqüentes clareiras e reconstruções da floresta resultam no aumento das espécies colonizadores, como Burseraseae, Cecropiaceae, Meliaceae, Myristicaceae, Simaroubaceae, Violaceae, e Sterculiaceae. Na comparação quantitativa de regeneração natural em sub-parcelas, foi observada a ocorrência de gêneros aptos a clareiras tais como Pourouma, Parkia, Tachigalia e Orbignya, e de gêneros comuns em ambiente de floresta fechada (Protium, Chrysophyllum, Micropholis).

Palavras-chave:
ambientes micrometeorológicos; floresta fechada; clareira natural; biodiversidade

Universidade Federal de Santa Maria Av. Roraima, 1.000, 97105-900 Santa Maria RS Brasil, Tel. : (55 55)3220-8444 r.37, Fax: (55 55)3220-8444 r.22 - Santa Maria - RS - Brazil
E-mail: cienciaflorestal@ufsm.br