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Modelagem das relações morfométricas com a produção de pinhas de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze no sul do Brasil

Modeling of the morphometric relations with the production of Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze IN southern Brazil

Resumo

As relações morfométricas referem-se ao espaço que uma árvore precisa para se desenvolver e auxiliam nas práticas de manejo da floresta. Diante disso, o estudo objetivou ajustar modelos entre as relações morfométricas e a quantidade de pinhas de sítios florestais de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze localizados em Lages, Bom Jardim da Serra e Painel, Santa Catarina. A amostragem voltou-se para as árvores femininas produtoras de pinhas, sendo mensuradas as variáveis circunferência a 1,30 metros da superfície do solo, altura total, número de pinhas, altura de inserção de copa e os quatro raios de copa. Posteriormente, foram calculados o diâmetro a 1,30 metros da superfície do solo, o comprimento de copa, a área de copa, a proporção de copa, o diâmetro de copa, índice de abrangência, índice de saliência, grau de esbeltez, formal de copa e o número potencial de árvores por hectare para cada área de copa. Com o conjunto de dados, foram calculadas as estatísticas descritivas de cada variável e realizada a análise da correlação de Pearson, que possibilitou a modelagem da quantidade de pinhas em função das variáveis morfométricas com maior correlação. Os resíduos dos modelos ajustados foram submetidos aos testes de normalidade, homogeneidade das variâncias e interdependência de erros, sendo utilizados os modelos lineares generalizados. A média de produção de pinhas e das variáveis dendromorfométricas mais elevadas foram encontradas no sítio florestal de Lages. As variáveis independentes diâmetro, proporção de copa, comprimento de copa e diâmetro de copa apresentaram correlação de 0,23, 0,15, 0,18 e 0,20%, respectivamente. Os resultados dos modelos mostraram que a quantidade de pinhas tem maior relação com o diâmetro e variáveis de copa, indicando que o manejo florestal deve proporcionar espaço lateral para o bom desenvolvimento das copas, pois auxilia na produção de pinhas e na redução da competição.

Palavras-chave:
Regressão; Pinheiro-brasileiro; Floresta Ombrófila Mista

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