Resumo:
Desde 2000 o projeto Geo-Escola reúne módulos regionais interdisciplinares que produzem, aplicam e avaliam material didático digital, buscando promover insights de inovação nos docentes. Em 20 anos, apesar da mudança radical da tecnologia e do acesso a ela, consolidouse um modelo de cooperação escola-universidade que envolve cuidadosa seleção de tópicos, temas e recursos didáticos. Identificaram-se questões metodológicas significativas e ao menos um impasse: o ensino escolar não obteve ganhos em inovação, apesar do pesado investimento em equipamentos e softwares. Este artigo analisa sucessos e insucessos, erros e acertos do projeto, cujo material experimental explora o potencial cognitivo das Ciências da Terra, inspirando docentes de educação básica a explorar o raciocínio geológico e os conceitos das Geociências para melhorar o desempenho e contextualizar o aprendizado. Os módulos em andamento exploram abordagens novas, revelando o principal benefício da iniciativa: explorar Geociências a partir da realidade local e, assim, despertar o interesse dos estudantes e da comunidade.
Palavras-chave:
Ensino de Geociências; Educação básica; Didática; Base nacional comum curricular