OBJETIVOS: Estudo prospectivo e randomizado comparou pacientes com fraturas diafisárias multifragmentárias fechadas de tíbia, tratados com dois métodos de fixação: hastes intramedulares bloqueadas não-fresadas e placas em ponte. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados 45 pacientes sendo utilizadas 22 placas em ponte e 23 hastes bloqueadas. Todas as fraturas foram tipos B e C (Classificação AO). RESULTADOS: A consolidação clínica e radiográfica ocorreu em todos os casos. Não houve caso de infecção. Verificou-se que o tempo de consolidação dos pacientes que receberam haste foi maior (em média 4,32 semanas) do que o tempo de consolidação daqueles que receberam placa (p = 0,026). Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os dois métodos no tocante à mobilidade do tornozelo nos pacientes dos dois grupos. CONCLUSÕES: O tempo de consolidação foi menor com uso de placas em ponte, porém sem diferenças funcionais significantes.
Fixação intramedular de fraturas; Fraturas da tíbia; Placas Ósseas; Diáfises; Fraturas cominutivas