Resumo
O presente artigo explora modalidades diversas de articulação entre mercado e estado em unidades subnacionais no Brasil e nos EUA e infere daí os cenários mais ou menos favoráveis a políticas de desenvolvimento em âmbito local. Partindo de enfoque centrado no Estado, o artigo chama a atenção para os desincentivos à organização e ao engajamento cívico dos atores econômicos no Brasil, no plano subnacional, como efeito de determinadas gramáticas institucionais, como o clientelismo e o corporativismo. Chama a atenção para o fato de a atrofia organizacional dos atores econômicos no Brasil, em âmbito local, limitar a aplicação das teorias urbanas inspiradas pela economia política norte-americana, como a teoria dos regimes urbanos e a teoria das máquinas de crescimento.
Estado; economia; desenvolvimento local; teoria urbana.