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A união entre Eros e a vontade de potência na obra Psicologia do inconsciente: uma perspectiva junguiana

The union between Eros and the will to power in the work Psychology of the unconscious: a Jungian perspective

Resumo:

Este artigo visa explanar como o conceito vontade de potência, oriundo da filosofia de Nietzsche, é usado por C. G. Jung em sua obra Psicologia do Inconsciente para resolver um problema presente na primeira escola psicanalítica, a saber: a unilateralidade da neurose. Quando Jung identifica certas lacunas na teoria da repressão freudiana, irá reformular a teoria da neurose a partir da apropriação que Alfred Adler, um dos primeiros discípulos de Freud, faz do conceito nietzschiano. Veremos como Jung irá valer-se da oposição entre a teoria de Eros de Freud e a teoria de Adler, que, por sua vez, considera o poder como o principal mecanismo do caráter nervoso. Ao analisar de igual modo ambas as teorias, Jung chegará a conclusão de que o problema da neurose pode ser resolvido mediante a unificação de seus antagonismos. Assim, desenvolverá uma ideia basilar em sua psicologia analítica: a dos tipos psicológicos ou tipos de atitude.

Palavras-chave:
Neurose; Eros; Vontade de potência; Extroversão; Introversão

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