Resumo:
Com o presente artigo, pretende-se investigar a compreensão de Nietzsche acerca da arquitetura, a partir de uma análise da formulação: “a arquitetura é uma espécie de eloquência do poder em formas”, contida no aforismo 11, capítulo IX de Crepúsculo dos ídolos. Dada a relação aí contida, entre aquela arte e a doutrina da vontade de potência, procura-se compreender os termos dessa aproximação - inclusive, aqueles que o distanciam da estética schopenhaueriana - e em que medida reverberariam, para além das diversas manifestações estilísticas a ela pertinentes, em uma possível teoria da arquitetura como potência de ocupação.
Palavras-chave:
arquitetura; vontade de potência; ocupação; lugar; grande estilo