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Nietzsche e o Valor: Florescimento e Excelência* * Este artigo é uma versão abreviada de material mais bem desenvolvido na parte III de Robertson (no prelo, especialmente cap. 10). Lá procuro antecipar e responder a uma série de desconfortos teóricos e interpretativos. Farei referência a alguns deles conforme avançamos, mas falta espaço para tratar de todos eles aqui de forma exaustiva. Apresentei materiais relacionados com esta versão do artigo no workshop Practical Agency and Values (Universidade de Warwick, 2013), no congresso Post-Kantian Perfeccionism (Universidade de Sheffield, 2014) e no congresso Nietzsche and Morals (Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte e Ouro Preto, 2014). Muito obrigado aos seus organizadores e à audiência pelas proveitosas discussões - especialmente Ulrike Heuer, David James, Jan Kandiyali, Rogério Lopes, Alexander Nehamas, Peter Poellner, Bernard Reginster, Leonardo Ribeiro, John Richardson, John Skorupski, Dariush Sokolov, and Christoph Schuringa. Tradução de Oscar Augusto Rocha Santos. Revisão técnica de Rogério Lopes.

Resumo

Florescimento e excelência são dois ideais que ocupam um lugar central no perfeccionismo de Nietzsche. Este artigo procura oferecer uma interpretação original acerca do que está envolvido nestes termos, de como eles se diferenciam e se conectam, desenvolvendo assim um quadro axiológico que confira sentido a esse conjunto. Uma sugestão adicional é de que o modelo subjacente de valor que emerge a partir desta interpretação - com efeito, um modelo de uma vida boa - seja interessante e atrativo por si só, e que, portanto, possa ter um apelo filosófico mais amplo.

Palavras-chave
excelência; perfeccionismo; florescimento; valor

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