Araújo; Marteleto; Schoen-Ferreira, 2010
|
Avaliar o desempenho de crianças pré-escolares quanto ao vocabulário receptivo. |
4 a 7 anos. |
Peabody. |
159 alunos divididos em dois grupos de escolaridade: Grupo 1 – série inicial (56%) – e Grupo 2 – série final da Educação Infantil. |
As crianças da série final acertaram mais itens no teste do que as crianças da série inicial, mas, em termos de classificação, ficaram abaixo da média, ao contrário das crianças mais novas, que obtiveram pontuação média. |
Estudos de Psicologia (Campinas). |
Armonia et al., 2015
|
Comparar os índices de vocabulário receptivo e expressivo de crianças com transtorno específico do desenvolvimento da fala e da linguagem. |
3 a 11 anos. |
ABFW e Peabody. |
Amostra foi constituída por 21 crianças com transtorno específico do desenvolvimento da fala e da linguagem. |
A maior parte das crianças apresentou desempenho adequado na avaliação do vocabulário expressivo e desempenho compatível com a faixa etária na avaliação do vocabulário receptivo. Tendência para melhor desempenho no vocabulário expressivo em comparação com o receptivo. |
Revista CEFAC. |
Athayde; Carvalho; Mota, 2009
|
Relacionar o desempenho de vocabulário expressivo com a gravidade do desvio fonológico, as faixas etárias e os valores de referência da prova de vocabulário utilizada. |
3 a 8 anos. |
ABFW. |
A amostra foi constituída por 17 crianças com desvio fonológico, divididas em quatro grupos, de acordo com o grau de severidade do desvio. |
As crianças de menor grau de desvio fonológico obtiveram resultados superiores às demais. Crianças de grau médio apresentaram resultados esperados para normalidade. Crianças menores apresentaram desempenho inferior às maiores, independentemente do grau do desvio fonológico. |
Revista CEFAC. |
Athayde; Mota; Mezzomo, 2010
|
Verificar se há impacto na aquisição lexical em crianças com desvio fonológico e comparar o desempenho em vocabulário com os valores de referência de normalidade do teste. |
5 anos. |
ABFW. |
A amostra foi composta de 36 crianças divididas em dois grupos: Grupo Estudo (14 crianças com desvio fonológico) e Grupo Controle (22 crianças com desenvolvimento normal de linguagem). |
Apesar de apresentar resultados superiores, o Grupo Controle não diferiu estatisticamente do Grupo Estudo. Ambos os grupos apresentaram desempenho satisfatório com relação aos índices de referência do teste. |
Pró-Fono Revista de Atualização Científica. |
Bandini; Santos; Souza, 2013
|
Avaliar as habilidades de linguagem expressiva de crianças do 1º ano do Ensino Fundamental e investigar possíveis associações entre consciência fonológica e memória de trabalho fonológico. |
6 anos. |
ABFW. |
Duas fases: fase 1 (n = 254) avaliou a consciência fonológica e a memória operacional fonológica; fase 2 (n = 12) avaliou o vocabulário de indivíduos que obtiveram baixos ou altos escores em memória operacional e consciência fonológica na primeira fase. |
Os alunos com alto escore tiveram níveis acima do esperado quando comparados ao referencial do teste para idade, e os alunos com baixo escore apresentaram resultados abaixo do esperado em habilidades de linguagem expressiva. |
Paideia. |
Befi-Lopes; Nuñes; Cáceres, 2012
|
Verificar a influência da idade no desempenho lexical e gramatical e investigar a existência de correlação entre o vocabulário expressivo e a extensão média de enunciado em crianças com alteração específica de linguagem. |
4 a 6 anos. |
ABFW. |
Participaram do estudo 30 crianças com diagnóstico de alteração específica de linguagem, sendo 10 de cada faixa etária. |
Foi observada correlação positiva entre o vocabulário expressivo e o uso de palavras de classe fechada e entre o vocabulário expressivo e a extensão de palavras por enunciado. |
Revista CEFAC. |
Brancalioni et al., 2018
|
Comparar o desempenho em prova de vocabulário expressivo entre pré-escolares das redes pública e privada de ensino. |
4 a 5 anos. |
ABFW. |
A amostra foi composta de 86 pré-escolares, de ambos os gêneros, dividida em dois grupos: G1 – grupo de pré-escolares da rede pública de ensino – e G2 – grupo de pré-escolares da rede privada de ensino. |
O G2 apresentou melhor desempenho que o G1 no teste de vocabulário, havendo diferença significativa para todos os campos conceituais, e, quando comparado o desempenho dos pré-escolares com os parâmetros do teste, a maioria dos pré-escolares do G1 e do G2 apresentou desempenho adequado. |
Audiology - Communication Research. |
Colalto et al., 2017
|
Verificar a aquisição de vocabulário em crianças surdas, usuárias de implante coclear, bem como os fatores que influenciam no desenvolvimento. |
4 a 8 anos. |
ABFW. |
Vinte crianças usuárias de implante coclear, com avaliação da participação familiar no desenvolvimento dessas crianças. |
Não houve relação significativa entre a idade auditiva (tempo de uso do implante coclear) e a aquisição de vocabulário. Não houve diferença significativa da idade cronológica, porém os resultados mostraram tendência negativa nessa relação entre idade e vocabulário. Foi verificado que a participação familiar foi significativa. |
Revista CEFAC. |
Costa; Ávila, 2010
|
Investigar, em um grupo de pré-escolares, a influência do transtorno fonológico sobre as competências lexical e metafonológica e a existência de correlações entre ambas. |
4 a 6 anos. |
ABFW. |
Dois grupos de 56 pré-escolares (32 meninos) G1: composto de 28 pré-escolares com transtorno fonológico; e G2: composto de 28 pré-escolares com fala normal, pareados aos primeiros por sexo e idade. |
Ambos os grupos apresentaram comportamento semelhante no teste (competência lexical) e em relação à competência metafonológica. Os pré-escolares com transtorno mostraram pior desempenho na análise. Foram identificadas correlações positivas, de boas a moderadas, entre as competências lexical e metafonológica. |
Pró-Fono Revista de Atualização Científica. |
Dias et al., 2016
|
Investigar o campo da linguagem pragmática de crianças autistas verbais e não verbais. |
3 a 7 anos. |
ABFW. |
Trinta e uma crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista tiveram suas habilidades pragmáticas avaliadas. |
O total de pacientes autistas não verbais foi 27 (87%). O total dos atos comunicativos foi de 2,4 por minuto, e a média de comunicação mais utilizada pela amostra foi a gestual. O espaço comunicativo ocupado pelas crianças com díade foi 47,7%. Houve uma diferença significativa entre o uso das habilidades que são categorizadas como funções interpessoais ou não interpessoais entre os autistas verbais e não verbais. A comparação de cada função entre pacientes verbais e não verbais apresentou diferenças significativas. |
Revista de Logopedia, Foniatría y Audiología. |
Ferreira et al., 2012
|
Investigar o desempenho de crianças surdas usuárias de LIBRAS em teste de vocabulário expressivo. |
5 a 8 anos. |
ABFW. |
A amostra foi composta de 64 sujeitos (32 crianças no grupo estudo e 32 no grupo controle), que foram divididos em quatro grupos por idade. |
O grupo de deficientes auditivos obteve pior desempenho em relação ao controle. Crianças menores obtiveram melhor desempenho nos dois grupos analisados. O desempenho das crianças surdas foi abaixo do esperado para a idade na maioria dos campos conceituais. |
Revista CEFAC. |
Ferreira; Lamônica, 2012
|
Verificar o desempenho lexical, expressivo e receptivo e de crianças com síndrome de Down e comparar com o desempenho de crianças típicas pareados por sexo e idade mental. |
3 a 5 anos. |
Peabody e ABFW. |
Participaram do estudo 40 crianças: GE = 20 com síndrome de Down; e GC = 20 crianças com desenvolvimento típico, pareadas quanto ao sexo e à idade mental. |
Os participantes do GE apresentaram desempenho inferior ao GC no Peabody e na designação verbal usual do ABFW, com diferenças significantes. O desempenho no vocabulário receptivo foi superior ao expressivo nos dois grupos e foi verificada correlação entre o desempenho no vocabulário receptivo e no expressivo de ambos os grupos. |
Revista CEFAC. |
Ferreira-Vasques; Abramides; Lamônica, 2017
|
Verificar vocabulário expressivo de crianças com síndrome de Down e comparar ao desempenho de crianças com desenvolvimento típico de mesmo sexo em dois pareamentos distintos. |
3 a 5 anos. |
ABFW. |
Participaram do estudo 42 crianças: 14 crianças com síndrome de Down; 14 com desenvolvimento típico, pareadas por gênero e idade mental e 14 com desenvolvimento típico, pareadas por gênero e idade cronológica. |
Foi verificado desempenho inferior das crianças com síndrome de Down comparadas ao grupo pareado por idade cronológica para nomeação correta e não nomeação das figuras. Não houve diferença significante entre o grupo com síndrome de Down e o grupo com desenvolvimento típico pareado por idade mental. |
Revista CEFAC. |
Fortunato-Tavares et al., 2012
|
Comparar o desempenho do vocabulário expressivo de crianças com desenvolvimento típico e crianças com distúrbio específico de linguagem. |
8 a 10 anos. |
ABFW. |
Dezesseis crianças com desvio fonológico e 16 crianças com desenvolvimento típico da fala, pareadas por idade, gênero e condição socioeconômica. |
Crianças com distúrbio específico de linguagem foram significativamente menos precisas em todas as condições. |
Journal of Speech, Language, and Hearing Research. |
Granzotti et al., 2013
|
Avaliar a proficiência lexical e a incidência de distúrbios fonológicos na linguagem de crianças infectadas com HIV. |
3 a 7 anos. |
ABFW. |
A população do estudo consistiu de 31 crianças classificadas de acordo com os critérios clínicos da doença. |
Na avaliação de vocabulário, todas as crianças apresentaram uma resposta inadequada para a sua idade em pelo menos dois campos distintos conceituais. |
Revista CEFAC. |
Kaminski; Mota; Cielo, 2011
|
Comparar o desempenho em vocabulário expressivo e a consciência fonológica entre crianças com desvio fonológico e com aquisição típica da linguagem e analisar a influência da idade nesse desempenho. |
5 a 7 anos. |
ABFW. |
Os participantes foram divididos em dois grupos: controle (GC – aquisição típica da linguagem) e estudo (GE – desvio fonológico). |
As crianças do GE atingiram um desempenho inferior aos participantes do GC nas tarefas analisadas. Ao comparar o desempenho das crianças com os valores de referência, as crianças menores, de ambos os grupos, apresentaram dificuldades nas mesmas tarefas, de vocabulário expressivo e consciência fonológica. As crianças de 6 e 7 anos mostraram dificuldades apenas em vocabulário expressivo. |
Revista CEFAC. |
Lamônica; Ferraz, 2007
|
Verificar o desempenho de crianças com paralisia cerebral quanto às habilidades psicolinguísticas. |
4 a 6 anos. |
Peabody. |
Participaram deste estudo 8 indivíduos de ambos os sexos, diagnosticados como paralisia cerebral D. |
Os resultados apontaram correlação positiva significativa entre desempenho cognitivo e vocabulário receptivo. |
Pró-Fono Revista de Atualização Científica. |
Lamônica; Ferreira-Vasques, 2015
|
Verificar o desempenho comunicativo e lexical expressivo de crianças com síndrome de Down. |
3 a 5 anos. |
ABFW. |
Participaram do experimento 20 crianças: 10 com síndrome de Down (GE) e 10 com desenvolvimento típico (GC), pareadas quanto ao gênero, à idade cronológica e ao nível socioeconômico. |
Houve diferença significante para duas das três categorias analisadas no teste, a saber: o GE obteve desempenho inferior ao GC para “designação usual” e para “não designação”, havendo diferença em todos os campos conceituais do teste. No caso dos “processos de substituição”, não houve diferença entre os grupos. |
Revista CEFAC. |
Medeiros et al., 2013
|
Caracterizar o vocabulário expressivo e analisar as variáveis regionais em uma amostra de escolares do 1º ano do Ensino Fundamental de Maceió. |
6 a 7 anos. |
ABFW. |
Participaram 72 escolares de três escolas de Maceió: escola 1 – região alta; escola 2 – região central; e escola 3 – região baixa do município (bairro elitizado). |
Não houve diferença de desempenho do vocabulário expressivo para faixa etária e gênero. Entre as escolas, foi verificada diferença na categoria DVU (designação por vocabulário usual) e PS (processos de substituição), com melhor desempenho para a escola 3 e pior desempenho para escola 1. Foram observadas variações regionais durante a aplicação da prova de vocabulário expressivo. |
Audiology - Communication Research. |
Misquiatti et al., 2015
|
Verificar o desempenho de vocabulário de crianças institucionalizadas e comparar com o desempenho de crianças pertencentes à rede pública e particular de ensino. |
4 a 5 anos. |
ABFW. |
Dezesseis crianças em situação de acolhimento institucional em abrigo (GE), de ambos os sexos, e 32 crianças do grupo controle (GC), provenientes de escolas públicas – GC1 (n=16) – e privadas – GC2 (n=16) –, pareadas por idade. |
Foi possível observar que as crianças institucionalizadas demonstraram desempenho inferior na prova de vocabulário em relação aos GC, que não apresentaram diferenças entre si. |
Revista CEFAC. |
Mota et al., 2009
|
Verificar os processos de substituição mais frequentes e os campos conceituais mais alterados em uma prova de vocabulário expressivo de crianças com desvio fonológico, relacionando-os com a gravidade do desvio. |
3 a 8 anos. |
ABFW. |
A amostra foi composta de 44 sujeitos com desvio fonológico, divididos em quatro grupos, de acordo com a gravidade do desvio. |
O processo de substituição “co-hipônimo” é o mais utilizado pelas crianças, independentemente do grau de gravidade. Foi observado também que crianças pertencentes ao grau médio-moderado apresentaram a maior média percentual de campos conceituais alterados, seguindo do grau leve, grave e moderado-grave. |
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. |
Oliveira et al., 2011
|
Comparar o desenvolvimento de crianças prematuras e com baixo peso (G1) com crianças nascidas a termo (G2), avaliando indicadores acadêmicos, comportamentais, linguísticos e cognitivos. |
5 anos. |
Peabody. |
A amostra foi composta de 34 crianças, de ambos os sexos, subdivididas em dois grupos: pré-termo e a termo. |
Na avaliação da linguagem, em relação ao teste aplicado não houve diferença significativa entre os grupos analisados. |
Psicologia: Teoria e Pesquisa. |
Passaglio et al., 2015
|
Verificar a associação entre perfil fonológico e vocabulário de crianças de escolas públicas e particulares de Belo Horizonte e analisar a influência da família e da instituição de ensino no desenvolvimento infantil. |
4 a 5 anos. |
ABFW. |
Foram avaliadas 96 crianças de ambos os sexos, provenientes de duas instituições públicas e uma privada. |
A associação entre fonologia e vocabulário mostrou influência do ambiente familiar no desenvolvimento infantil. Crianças do gênero masculino apresentaram resultados significativamente inferiores aos participantes do gênero feminino. Em relação à instituição, as crianças da instituição privada apresentaram resultados significativamente inferiores para a adequação do vocabulário. |
Revista CEFAC. |
Pupo et al., 2016
|
Analisar o desempenho fonológico e do vocabulário de crianças com perda auditiva unilateral. |
3 a 7 anos. |
ABFW. |
Doze crianças com perda auditiva unilateral, 6 delas com perda condutiva por malformação congênita de orelha e 6 com perda sensório-neural congênita ou adquirida no 1º ano de vida. |
Na prova de vocabulário, apenas duas crianças com perda sensório-neural apresentaram valores abaixo do esperado para a idade; assim, de maneira geral, não houve diferença entre os grupos sensório-neural e condutivo nas provas de fonologia e de vocabulário. |
Audiology - Communication Research. |