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Formação profissional do fonoaudiólogo brasileiro e seu impacto na aplicação do Blue Dye Test (BDT)

RESUMO

Objetivo

Caracterizar o perfil dos profissionais de Fonoaudiologia atuantes nos serviços de saúde do território brasileiro e verificar se o tempo de profissão, formação especializada e o tempo de experiência em disfagia contribuem para a interpretação e aplicação mais adequada do Blue Dye Test (BDT).

Método

Por meio de mídias sociais e órgãos de classe, profissionais fonoaudiólogos de todo território nacional foram contactados por e-mail, com envio de um link para acessar um questionário online, contendo perguntas sobre o perfil profissional e a aplicação do BDT. As respostas foram categorizadas de forma dicotômica de acordo com as referências científicas mais robustas do BDT e foram comparadas estatisticamente de acordo com o tempo de profissão, formação especializada e o tempo de experiência.

Resultados

Participaram 145 fonoaudiólogos, com predomínio do sexo feminino (91,7%). A maioria atuante em hospitais, com 11 a 15 anos de profissão (27,6%) e de 1 a 5 anos na área de disfagia (32,4%). Profissionais com formação lato sensu (54,3%) e com mais de uma década de profissão (58,1%) apresentaram maior adequação na interpretação do resultado positivo do BDT.

Conclusão

O presente estudo reforça o importante papel da formação especializada em disfagia e das práticas de educação continuada em saúde, na determinação da atuação fonoaudiológica clínica de excelência, principalmente com pacientes traqueostomizados pós intubação e com risco de broncoaspiração.

Descritores:
Transtornos da Deglutição; Fonoaudiologia; Traqueostomia; Educação Continuada; Especialização

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