RESUMO
Objetivo
O objetivo deste estudo foi avaliar um programa de implementação do PECS em crianças com TEA em clínica-escola pertencente ao Sistema Único de Saúde - SUS.
Método
Trata-se de estudo longitudinal. Foram atendidas 22 crianças com TEA não falantes ou com verbalização mínima; sendo 17 do gênero masculino e 5 do feminino, na faixa etária de 6 a 12 anos. O programa foi constituído por 24 sessões de terapia fonoaudiológica individual com a presença do familiar e obedeceu às seis fases propostas originalmente pelo Manual de Treinamento do PECS.
Resultados
Todas as crianças atingiram apropriadamente as três primeiras fases. A fase IV foi alcançada por 82% delas; a fase V por 64%; e a fase VI por cerca de 19% da amostra. O índice de adesão das famílias foi de 96%.
Conclusão
Foi possível testar um programa de implementação do PECS em 24 sessões e verificar que as crianças puderam atingir fases de discriminação e construção de frases, além de demonstrarem ganho em seu repertório lexical e diminuição das atipias comportamentais.
Descritores:
Autismo; Comunicação; Linguagem; Auxiliares de Comunicação para Pessoas com Deficiência; Fonoaudiologia