RESUMO
Objetivo
Analisar a interferência do uso do amplificador de voz na dose vocal de professoras não disfônicas.
Método
Trata-se de um estudo experimental, comparativo intrassujeitos, composto por 20 professoras do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte/MG. Após o consentimento as participantes, foram solicitadas a responder o questionário de Escala de Sintomas Vocais – ESV e posteriormente participaram de dois momentos do estudo, selecionados aleatoriamente. No primeiro momento as participantes utilizaram somente o dosímetro vocal e no segundo momento utilizaram o dosímetro vocal e o amplificador de voz. As medições foram registradas pelo aparelho durante 1h40m, na sala de aula que as professoras lecionavam. O espaço entre as duas medições foi de uma semana, sendo mantidas a mesma sala, mesmo horário e mesma disciplina lecionada, em ambos os momentos.
Resultados
O parâmetro intensidade foi o único que apresentou diferença com o uso de amplificação de voz.
Conclusão
O uso da amplificação de voz durante a docência de professoras não disfônicas não interfere nos parâmetros acústicos de frequência fundamental, e nas medidas de dose vocal. A intensidade da voz é menor quando o professor faz uso de amplificação vocal.
Descritores
Voz; Docentes; Disfonia; Dosimetria; Fonoaudiologia