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Potencial evocado auditivo de estado estável em crianças e adolescentes

RESUMO

Introdução

A aplicabilidade do potencial evocado auditivo de estado estável tem crescido no diagnóstico audiológico.

Objetivo

Verificar a correlação entre os limiares eletrofisiológicos obtidos no Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável e os limiares comportamentais obtidos na audiometria tonal liminar em crianças e adolescentes com audição normal e perda auditiva neurossensorial de grau moderado a moderadamente severo.

Métodos

Foram avaliados 25 indivíduos de ambos os sexos com idade entre 5 e 15 anos, distribuídos nos seguintes grupos: 15 indivíduos com audição normal e 10 indivíduos com perda auditiva neurossensorial de grau moderado a moderadamente severo. Os indivíduos foram submetidos a: audiometria tonal liminar, logoaudiometria, medidas de imitância acústica (timpanometria e pesquisa dos reflexos acústicos) e ao potencial evocado auditivo de estado estável.

Resultados

No grupo com audição normal, os limiares eletrofisiológicos máximos situaram-se entre 19 a 27 dBcgNA. No grupo com perda auditiva de grau moderado a moderadamente severo, a correlação encontrada foi de 0,42 a 0,74. As diferenças médias do limiar eletrofisiológico e o limiar comportamental situaram-se entre: –0,3 e 12 dB para o grupo de audição normal e de –9 e 2 dB no grupo com perda auditiva de grau moderado a moderadamente severo.

Conclusão

No grupo com audição normal não houve correlação entre os limiares eletrofisiológicos e comportamentais, em contrapartida foi encontrada correlação positiva no grupo com perda de grau moderado a moderadamente severo.

Descritores:
Potenciais Evocados Auditivos; Audição; Perda Auditiva; Criança; Adolescente

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