RESUMO
Objetivo
O objetivo deste estudo é correlacionar os parâmetros do alinhamento do ombro com o valor de ângulo Cobb da curva torácica proximal no pré e pós-operatório.
Métodos
Foi realizado um estudo com base em coleta de dados retrospectivos, em que foram avaliados 30 prontuários e exames radiográficos de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico para a correção da deformidade na EIA em um único centro, no período de 2010 a 2017.
Resultados
O risco de apresentar CHD >3mm no pós-operatório de 1 ano foi semelhante entre os pacientes que apresentavam CTA menor ou igual a 25 graus e naqueles em que esta era maior que 25 graus e não estruturadas. (Risco relativo=1.75, P-valor=0.552). O risco de apresentar CA>2 graus no pós-operatório de 1 ano foi semelhante entre os pacientes que apresentavam curva torácica alta (CTA) menor ou igual a 25 graus e naqueles em que esta era maior que 25 graus e não estruturadas (Risco relativo=1.31, P-valor=0.567).
Conclusão
Observamos que quando a curva torácica proximal não é estruturada, mesmo com elevado valor de ângulo Cobb, não há necessidade de instrumentação, apresentando um satisfatório alinhamento dos ombros no pós-operatório. Nível de Evidência III; Retrospectivo e Comparativo.
Escoliose; Patogênese; Pesquisa/Etiologia