RESUMO
Objetivo:
As doenças degenerativas da coluna vertebral estão em primeiro lugar, de acordo com a frequência de ocorrência na prática de um neurocirurgião. De acordo com muitos cirurgiões, a microdiscectomia é o “padrão-ouro” do tratamento cirúrgico. Ao analisar as publicações atuais, há uma tendência em aumentar o uso de técnicas endoscópicas na cirurgia da coluna vertebral. A falta de informações detalhadas sobre as vantagens e desvantagens desses métodos leva à necessidade de continuar a pesquisa nessa direção. Realizar o trabalho detalhando as características desses métodos, sua especificidade e algoritmo aumentará a eficácia do tratamento cirúrgico.
Métodos:
O estudo incluiu pacientes com discos intervertebrais lombares com hérnia, presença de dor na perna e a não eficácia da terapia conservadora. No período de 2014 a 2017, 172 discectomias lombares endoscópicas foram realizadas. O estudo utilizou discectomia microendoscópica e discectomia lombar endoscópica percutânea. Sua eficácia e análise comparativa foram avaliadas.
Resultados:
Em ambos os grupos, foram obtidas altas taxas de eficácia dos métodos utilizados. A análise comparativa mostrou as vantagens dos métodos percutâneos sob a forma de encurtamento dos períodos de ativação, hospitalização, incapacidade e redução da dor nas costas no pós-operatório precoce. A discectomia microendoscópica permite alcançar maior radicalidade em casos de ossificação do disco herniado e anatomia complexa do segmento vertebral.
Conclusões:
A análise dos dados obtidos possibilitou a formulação de um algoritmo para seleção do método endoscópico, que permite alcançar resultados positivos no tratamento cirúrgico. Nível de Evidência II; Estudos terapêuticos, investigando os resultados do tratamento.
Descritores:
Deslocamento do disco intervertebral; Discotomia; Neuroendoscopia