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Previsão de rotura do pedículo vertebral por meio de guia cirúrgico dinâmico

OBJETIVO:

Avaliar a efetividade da sonda pedicular para prever a rotura iminente e permitir o redirecionamento durante o posicionamento de orifício piloto no pedículo.

MÉTODOS:

Intencionalmente, foram feitos quatro orifícios na parede cortical: parede medial e lateral do pedículo e parede lateral e anterior do corpo vertebral. O cirurgião parava a sondagem à mudança do som, que sugeria a proximidade da parede cortical ("previsão" de rotura iminente). A imagem por fluoroscopia era obtida. A seguir, o cirurgião avançava a sonda PediGuard através do osso cortical até a alteração do som, que indicava a rotura. Na segunda parte do estudo foram utilizadas três sondas: GCD (PediGuard) com ponta curva ligada, PediGuard curva desligada e sonda Lenke padrão. Depois que as radiografias eram feitas, o cirurgião (sem ver as imagens) era instruído a redirecionar e a continuar perfurando o corpo vertebral.

RESULTADOS:

O cirurgião previu com precisão 60 das 75 (80%) roturas, 17 de 19 (89%) na parede medial do pedículo. Na segunda parte do estudo, o guia cirúrgico dinâmico ligado foi superior à desligado, assim como à sonda Lenke padrão (100% vs. 90% vs. 79%, p = 0,0191).

CONCLUSÃO:

O redirecionamento bem-sucedido da sonda pedicular no interior do corpo vertebral, sem rotura devido à previsão de rotura iminente da parede do pedículo ocorreu em 100% das perfurações com a utilização do o guia cirúrgico dinâmico com o dispositivo ligado, em comparação com 84% das perfurações com o dispositivo desligado.

Coluna vertebral; Condutividade elétrica; Fluoroscopia


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