RESUMO
Introdução:
O conhecimento da morfologia do disco intervertebral e sua relação com as vértebras é vital para o manejo da doença degenerativa da coluna. É imperativo estudar o papel das causas evitáveis e tratáveis, como a deficiência de vitamina D, para que possam ser elaboradas diretrizes padrão para um manejo adequado. Objetivo: Avaliar a morfometria da ressonância magnética dos discos intervertebrais lombares em correlação com os níveis séricos de vitamina D.
Métodos:
Um total de 100 indivíduos (20-40 anos) foram submetidos a ressonância magnética da coluna lombossacra. As alturas do disco intervertebral e do corpo vertebral foram medidas e alterações degenerativas do disco foram anotadas. Os níveis séricos de vitamina D foram correlacionados com alterações discais usando o coeficiente de correlação de Pearson/Spearman. Um valor de p <0,05 foi considerado significativo.
Resultados:
A deficiência de vitamina D apresentou alta prevalência em pacientes com doenças degenerativas do disco, mesmo em adultos jovens e mulheres que apresentavam deficiência de vitamina D mais grave que os homens (valor p < 0,001). No entanto, não foi possível estabelecer uma relação significativa entre os níveis de vitamina D e a altura do disco ou do corpo vertebral.
Conclusão:
A deficiência de vitamina D é mais prevalente em pacientes com alterações degenerativas do disco, no entanto, seu efeito na altura do disco e do corpo vertebral precisa ser extrapolado em estudos maiores. Nível de Evidência I; Estudio Observacional Transversal.
Descritores:
Coluna Vertebral; Disco Intervertebral; Corpo Vertebral; Degeneração do Disco Intervertebral; Vitamina D