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Laminectomia sem instrumentação para tratamento cirúrgico da compressão medular metastática

OBJETIVO:

Analisar o desenvolvimento de complicações mecânicas como resultado da descompressão medular ou da cauda equina de pacientes com doença metastática da coluna vertebral através de laminectomia ou laminoartrectomia sem fixação.

MÉTODOS:

Estudamos todos os prontuários de pacientes que foram submetidos à descompressão da coluna vertebral por laminectomia sem fixação. A descompressão foi indicada por compressão medular ou da cauda equina por tumores sólidos em doença metastática. Os pacientes foram avaliados quanto ao desenvolvimento de instabilidade mecânica pós-operatória através da comparação dos exames radiológicos pré-operatórios com o último exame disponível no prontuário. Nessas imagens, avaliamos o surgimento de deformidade nova no plano sagital ou coronal e deformidade translacional. Consideramos como deformidade nova, sinais de deformidade maior ou igual a 5º no plano coronal ou sagital e sinais de aumento da translação vertebral maior ou igual a 3 mm.

RESULTADOS:

Nenhum paciente evoluiu com instabilidade radiológica no período avaliado com tempo médio de seguimento de 163,24 dias (3-663). A taxa de complicações encontrada em nossa amostra não foi superior à encontrada na literatura.

CONCLUSÃO:

A laminectomia isolada em um ou mais níveis é um procedimento seguro para tratamento da compressão medular metastática quando há julgamento de que a coluna é estável no momento da indicação da cirurgia.

Compressão da medula espinal; Laminectomia; Neoplasias da coluna vertebral; Descompressão cirúrgica; Resultado de tratamento


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