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SÉRIE DE CASOS DE 19 PACIENTES OPERADOS PARA ESCOLIOSE SEVERA E DIASTEMATOMIELIA

RESUMO

Objetivo:

A diastematomielia é uma má formação rara da espinha dorsal e medula congênita, quando a medula espinhal é dividida em duas partes pelo septo ósseo ou fibroso. A incidência de diastematomielia em pacientes com formas mais graves de escoliose congênita é muito maior do que a incidência geral em uma população. Ao realizar cirurgias para corrigir deformidades escolióticas, surge a questão sobre a escolha de uma estratégia para o manuseio do septo. Uma resposta inequívoca à essa questão não existe, pois a doença é muito rara e heterogênea. O objetivo foi resumir os dados sobre diferentes estratégias cirúrgicas para detecção da diastematomielia.

Métodos:

Revisão de literatura e análise retrospectiva de nossos próprios dados clínicos.

Resultados:

Apresentamos nossa própria experiência no tratamento de 19 pacientes com diastematomielia e escoliose congênita grave. Transtorno de postura foi corrigido em todos os casos; em nenhum dos casos o septo foi removido. Correção significativa foi alcançada para todos os pacientes e nenhuma complicação neurológica foi observada a curto e longo prazo de acompanhamento.

Conclusões:

A não remoção cirúrgica do esporão permite obter uma compensação e ter a falta de complicações neurológicas, tanto no período pós-operatório imediato quanto a longo prazo (mais de 2 anos) de acompanhamento. Nível de Evidência IV; Série de casosh.

Descritores:
Diastematomielia; Escoliose; Cirurgia

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