Resumo:
Objetivo:
I) Verificar a influência da atividade física (AF) nos níveis de lombalgia, II) Classificar os entrevistados quanto à dor lombar.
Métodos:
As respostas foram obtidas por meio de um questionário on-line respondido por 199 adultos com idades entre 18 e 65 anos (36,05 ± 11,90 anos). Foram aplicados os seguintes critérios de inclusão: I) Sofrer ou ter sofrido dor na coluna em algum momento da vida e de exclusão: I) Não pertencer à faixa etária determinada.
Resultados:
Ao analisar o nível de dor e o risco de lombalgia verificou-se uma associação significativa (r = 0,481; p ≤ 0,01) entre esses dois fatores, o que indica que quanto maiores os índices de dor, mais alto é o risco de lombalgia. Os participantes que apresentaram valores maiores de dor crônica não praticavam atividade física (58,8%), praticavam AF formal (42,9%) ou praticavam AF informal (30,7%). A maioria dos participantes que praticavam exercício físico há 3 meses ou mais não tinha dor crônica (70,1%).
Conclusões:
Houve diminuição da dor lombar crônica que foi associada ao aumento do tempo e frequência de AF, bem como à prática de exercícios físicos posturais. Nível de Evidência I; Estudos prognósticos – investigação do efeito de característica de um paciente sobre o desfecho da doença.
Descritores:
Dor Lombar; Coluna Espinhal; Portugal; Atividade Física