NOVA PROPOSTA DE TRATAMENTO DE FRATURAS DO TIPO SPLIT CORONAL EM VÉRTEBRAS LOMBARES: CURVA DE FADIGA

Hubner, André Rafael; Scortegagna, Carlos Tobias; Israel, Charles Leonardo; Ivo, Everton Luis do Amarante; Favretto, Fabiano; Ribeiro, Marcelo; Spinelli, Leandro de Freitas

doi:10.1590/S1808-185120212002235745

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Sumário

Original Article, Spinal Trauma and Fractures • Coluna/Columna 20 (2) • 2021 • https://doi.org/10.1590/S1808-185120212002235745 copiar

NOVA PROPOSTA DE TRATAMENTO DE FRATURAS DO TIPO SPLIT CORONAL EM VÉRTEBRAS LOMBARES: CURVA DE FADIGA

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

RESUMO

Objetivo:

Avaliar um novo tratamento de fraturas do tipo separação (split) através de ensaios de fadiga em modelo suíno.

Métodos:

Trinta amostras de coluna lombar (L2-L3-L4) de modelos suínos foram divididas em três grupos para testes. O primeiro constituiu o grupo controle (vértebras intactas). No segundo grupo, foi criado um defeito ósseo semelhante a uma fratura split coronal do corpo vertebral. Para tanto, criou-se um defeito ósseo (osteotomia) no eixo coronal do terço médio do corpo vertebral intermediário lombar (L3), mantendo as estruturas disco-ligamentares íntegras. No terceiro grupo, foi realizado o mesmo procedimento para causar a falha óssea, sendo associado o uso de material de síntese, com a fixação pedicular com parafuso canulado de 3,5 mm com rosca parcial, com objetivo de realizar compressão no foco da fratura e dar resistência e sustentação à vertebra. Os grupos foram submetidos a testes biomecânicos de fadiga. Foi analisado o número de ciclos necessários para que ocorresse a falha no corpo de prova.

Resultados:

O material de síntese aumenta a resistência da vértebra fraturada em níveis iguais aos da vértebra intacta para baixos ciclos e com cargas de 40% da tensão de ruptura, podendo perder até 20% de sua resistência para ciclos mais altos.

Conclusões:

Nas vértebras em que foi utilizado material de síntese observou-se maior resistência ao maior número de ciclos por um período mais prolongado em comparação com as vértebras apenas fraturadas, sugerindo que este é um método interessante para a fixação de fraturas do tipo split na coluna vertebral.Nível de evidência III; Estudo experimental.

Descritores:
Fratura; Modelos Animais; Coluna Vertebral; Fadiga

Group of Vertebrae	Mean Number of Cycles Supported (± Standard-Deviation)
Group of Vertebrae	FL¹ 1 FL: Failure load. = 40% (2.9 (kN)	FL = 60% (4.3 (kN)	FL = 70% (5.0 (kN)	FL = 80% (5.7 kN)
Intact	81.8 (± 10.6)^a a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	23.5 (± 9.9)^a a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	15.6 (± 4.7)^a a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	2.3 (± 0.4)^a a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.
With synthesis	42.1 (± 8.2)^a a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	2.7 (± 0.1)^ab a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	1.4 (± 0.3)^b a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	0.2 (± 0.1)^b a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.
Without synthesis	2.0 (± 0.3)^b a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	0.9 (± 0.4)^b a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	0.3 (± 0.0)^c a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.	0.2 (± 0.0)^b a b c Equal letters in the same column indicate values belonging to the same homogeneous group, in which no statistically significant difference between its components exists according to the Tukey test, with a confidence interval of 95%.

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[1] Correspondence: André Rafael Hubner. Rua Uruguai, 2050, Passo Fundo, RS. 99010-112. arhubner@terra.com.br