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Tratamento das fraturas vertebrais patológicas por vertebroplastia percutânea

OBJETIVO:

Avaliar uma série consecutiva de pacientes submetidos à vertebroplastia para controle álgico, segundo seus resultados e complicações em curto e médio seguimento.

MÉTODOS:

Análise retrospectiva de prontuários de 26 pacientes submetidos à vertebroplastia entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010. Os pacientes foram submetidos ao questionário de avaliação da lombalgia (Índice de Oswestry) e à escala visual analógica de dor (EVA) no dia anterior ao procedimento cirúrgico, no segundo dia e 12 meses após o procedimento.

RESULTADOS:

Melhora acentuada do quadro álgico em 48 horas de pós-operatório foi relatada em 22 pacientes (91,6%), dois pacientes (8,32%) apresentaram melhora moderada. Dos 22 pacientes com alívio significativo da dor, 21 (95,4%) mantiveram o benefício e um (4,6%) apresentou quadro álgico intenso (nova fratura no corpo de L1) no seguimento médio de 12 meses. Com relação ao Índice de Oswestry, a média pré-operatória obtida foi 52,9%. No segundo dia e após 12 meses, foi 23,6% e 24,5% respectivamente, bons resultados segundo esse índice. Dois pacientes foram excluídos do estudo devido ao preenchimento incompleto do prontuário.

CONCLUSÃO:

Apesar da pequena casuística e do curto seguimento, os resultados da vertebroplastia mostraram-se eficazes quanto ao alívio dos sintomas álgicos e seguros quanto aos riscos de complicações.

Dor lombar; Fraturas da coluna vertebral; Osteoporose; Vertebroplastia; Estudos retrospectivos


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