RESUMO
Objetivo:
O objetivo deste estudo é comparar fixação posterior curta e longa em fraturas toracolombares do tipo explosão.
Métodos:
Cinquenta e três pacientes foram divididos em Grupo I (n = 24), tratados com instrumentação curta (um nível acima e um abaixo da fratura) e Grupo II (n = 29), tratados com instrumentação longa (dois ou mais níveis acima e abaixo da fratura). A classificação Load Sharing foi utilizada para estratificar os casos. A avaliação do índice sagital foi realizada pelo método de Cobb.
Resultados:
Nos subgrupos com classificação Load Sharing ≤ 6, o Grupo I teve perda da correção de 4,2 graus e uma falha do procedimento em 14,3% dos casos, o Grupo II apresentou perda da correção de 5,4 graus e falha de procedimento em 21,7% dos casos. Nos subgrupos com classificação Load Sharing ≥ 7, o Grupo I teve perda da correção de 11,2 graus e falha do procedimento em 70% dos casos, o Grupo II apresentou perda da correção de 9 graus e falha de 46,7%. O Grupo I apresentou tendência a piores resultados, principalmente no subgrupo dos pacientes que apresentavam classificação Load Sharing ≥ 7.
Conclusão:
Apesar da tendência de piores resultados no grupo de fixação curta nos casos com Load Sharing ≥7, em nenhuma avaliação desta amostra houve diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados.
Descritores:
Fraturas da coluna vertebral/terapia; Vértebras lombares; Vértebras torácicas.