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NÍVEL DE EVIDÊNCIA NA COLOCAÇÃO DE PARAFUSOS PEDICULARES NA COLUNA CERVICAL SUBAXIAL

RESUMO

Os traumas de alta energia envolvem principalmente lesões vertebrais, sendo que 6% ocorrem na região cervical. Isso impõe um desafio aos cirurgiões de coluna na tomada de decisão cirúrgica, tanto em relação ao acesso quanto à instrumentação. As recomendações internacionais estabelecem que os procedimentos realizados sejam reprodutíveis, seguros e eficazes. As técnicas de colocação de parafusos pediculares são complicadas e têm se baseado em navegação transoperatória (limitada pelo custo) e fluoroscopia (maior exposição de profissionais de saúde e pacientes à radiação). Portanto, a técnica à mão livre é uma opção. O objetivo foi identificar o nível de evidência e o grau de recomendação na literatura médica referente à segurança e à eficácia da instrumentação de parafusos pediculares com a técnica à mão livre na coluna cervical subaxial. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática com os seguintes descritores do MeSH: segurança, eficácia, artéria vertebral. Os artigos obtidos foram duplamente avaliados de modo padronizado e cego por dois observadores especialistas em análise sistemática, depois de autorização CLEIS 3401, em novembro de 2014. Devido à natureza do estudo e das variáveis não foram encontrados artigos com alto nível de evidência e grau de recomendação. Nível de evidência obtido sobre segurança e eficácia na colocação de parafusos pediculares na coluna subaxial com técnica à mão livre: 2b. Grau de recomendação obtido sobre segurança e eficácia na colocação de parafusos pediculares na coluna subaxial com técnica à mão livre: B, recomendação favorável.

Descritores:
Segurança; Artéria vertebral; Parafusos pediculares; Vértebras cervicais.

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