RESUMO
Objetivo
Comparar o ângulo de inserção do pino de Schanz e os resultados da perda de correção da cifose regional nas fraturas toracolombares do tipo explosão após tratamento cirúrgico com instrumentação curta por via posterior.
Métodos
Os pacientes com fratura toracolombar do tipo explosão entre os níveis de T11-L2 foram divididos em dois grupos (paralelo e divergente) de acordo com o ângulo formado entre o pino de Schanz e o platô vertebral. Foi avaliada a cifose regional nas radiografias pré-operatória, pós-operatória imediata e do último acompanhamento.
Resultados
Dos 58 pacientes avaliados, 31 apresentaram uma montagem paralela e 27 uma montagem divergente. Ao analisarmos o ângulo da cifose, não se observou diferença estatística nas radiografias pré- e pós-operatória imediata. Porém, verificou-se uma diferença estatística nas radiografias do último acompanhamento e na perda final de correção da cifose.
Conclusões
A inserção do pino de Schanz com uma montagem divergente apresenta melhores resultados radiográficos com menor perda do ângulo de correção da cifose quando comparada com a técnica de montagem paralela. Nível de Evidência III; Estudo de coorte retrospectivo.
Fratura Toracolombar; FixaÇão Curta; Fixação Posterior; Cifose