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EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) EM HOSPITAIS-REFERÊNCIA DE TRAUMA NA CIDADE DE CURITIBA (Paraná, Brasil)

RESUMO

Objetivo:

Traçar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes vítimas de TRM, identificar os principais mecanismos de trauma para esta lesão e seu desfecho.

Métodos:

Estudo transversal retrospectivo, em que foram analisados dados epidemiológicos, laudos de tomografia computadorizada e prontuários dos pacientes que apresentaram fratura em seus exames, nos hospitais-referência de trauma em Curitiba-PR, no ano de 2018.

Resultados:

Dos 705 pacientes estudados, houve prevalência masculina (64%); a faixa-etária mais acometida foi de 21 a 30 anos (18%); a idade média geral foi de 48,23 anos, sendo a média feminina aproximadamente 10 anos mais alta. Os principais mecanismos foram acidente de trânsito (34%), queda de nível (29%) e queda de mesmo nível (25%). O segmento mais acometido foi lombar com 46% dos casos; tratamento cirúrgico teve incidência de 15%, lesão medular de 5% e óbito foi desfecho em menos de 3% dos casos.

Conclusões:

O perfil do paciente vítima de TRM no ano de 2018 em Curitiba-PR foi de um homem jovem, vítima de acidente de trânsito com acometimento toracolombar sem lesão medular, sob tratamento conservador. Nível de evidência II; Estudo Retrospectivo.

Descritores:
Traumatismos da Coluna Vertebral; Fraturas da Coluna Vertebral; Traumatismos da Medula Espinal; Epidemiologia; Coluna Vertebral

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