RESUMO
Objetivo:
As fraturas toracolombares do tipo explosão, embora amplamente descritas na literatura, permanecem sem consenso quanto às modalidades de tratamento. O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados clínicos e radiológicos da instrumentação percutânea sem artrodese como método de fixação dessas lesões.
Métodos:
O estudo transversal retrospectivo avaliou 16 pacientes por meio da aferição da cifose regional pelo método de Cobb e dos escores de qualidade de vida e retorno ao trabalho (Índice de Incapacidade de Oswestry, EVA, SF-36 e Denis).
Resultados:
Seis meses depois do tratamento cirúrgico, verificou-se 62,5% dos pacientes com incapacidade mínima segundo o Índice de Incapacidade Oswestry, manutenção da correção da cifose regional e ausência de falha da síntese.
Conclusões:
Os desfechos clínicos e radiológicos do estudo sugerem que a fixação minimamente invasiva é relevante para o tratamento das fraturas toracolombares do tipo explosão. Nível de evidência IV; Estudo observacional: coorte retrospectiva.
Descritores:
Coluna Vertebral; Fraturas da Coluna Vertebral; Traumatismos da Coluna Vertebral; Fixação de Fratura