RESUMO
Objetivo:
Avaliar os resultados da operação em idosos com deformações degenerativas e instabilidade da coluna vertebral.
Método:
Estudo retrospectivo de 437 pacientes (337 mulheres, 100 homens) com idade média de 60 anos. A duração média da observação foi de cinco anos. Os critérios de inclusão foram doenças e complicações após uma deformidade, processos degenerativos, síndrome da dor aguda e estenose espinhal com déficit neurológico. Quatro grupos de estudo (A, B, C e D) foram criados por tipo de intervenção cirúrgica. Grupo A (grupo de referência): descompressão das estruturas neuronais de ambos os lados sem fixação. Grupo B: descompressão e fixação transpedicular realizadas sem correção. Os pacientes do grupo C foram submetidos à cirurgia para região torácica inferior com parafusos transpediculares, correção e descompressão. Grupo D com fixação transpedicular na região torácica alta; correção total; descompressão de estruturas neurológicas. A duração média da observação foi de cinco anos.
Resultados:
no grupo D, melhores resultados foram observados. Bons resultados em 57,2% dos casos (60 pacientes); satisfatório em 40% dos casos (42 pacientes); e insatisfatório em 2,8% (3 pacientes). Os piores resultados foram obtidos no Grupo A. Resultados satisfatórios em 13,4% dos casos (15 pacientes); e insatisfatório em 86,6% dos casos (97 pacientes).
Conclusão:
Os resultados sugerem que a realização de uma correção completa da deformidade com fixação transpedicular na região torácica alta leva a melhores desfechos para pacientes idosos e ajuda a evitar complicações em longo prazo. Nível de evidência III; Estudo Retrospecitvo Comparativo.
Descritores:
Escoliosis; Osteotomía; Questionário de saúde do paciente