OBJETIVO: Mencionar nossos critérios de seleção para realizar fixação espino-pélvica em doença degenerativa da coluna vertebral do adulto. MÉTODO: Entre 2005 e 2008 analisamos 25 pacientes submetidos a cirurgia com técnica de fixação espino-pélvica com parafusos ilíacos. Critérios de seleção: 1) Deformidades graves associadas ao desequilíbrio espino-pélvico. 2) Fusões de múltiplos níveis associada a patologia degenerativa do primeiro espaço móvel. 3) Cirurgias de revisão: cifoescoliose ou espondilolistese de alto grau. Avaliou-se idade, sexo, escore de Owestry pré e pós-operatório e complicações. RESULTADO: A idade foi de 55 a 75 anos (média 67,8 anos). Dois (8%) pacientes do sexo masculino e 23 (92%), do sexo feminino. Média de acompanhamento: 2,5 anos. Escore de Owestry pré-operatório médio: 67,44% e pós-operatório: 9,76%. Foram constatadas três complicações: infecção aguda, pseudoartrose e afrouxamento dos parafusos ilíacos em um paciente. CONCLUSÃO: A fixação espino-pélvica com parafusos ilíacos é uma técnica simples que garante ancoragem distal ideal para a artrodese lombossacral em cirurgias de revisão e deformidades complexas.
Vértebras lombares; Fusão vertebral; Estenose espinal; Espondilolistese; Articulação sacroilíaca