RESUMO
A fixação sacropélvica surgiu como uma necessidade de proteção à instrumentação sacral em construções longas, devido as falhas na interface implante- osso, e ao tratamento de doenças, nas quais não há possibilidades de fixação sacral, como infecções e tumores. Devido às dificuldades anatômicas e à complexa biomecânica espino-pélvica, diversas técnicas foram criadas. a fixação através de parafusos ilíacos se tornou, através de diversos estudos, uma técnica consagrada, minimizando complicações frequentes, como pseudoartrose e falha do implante. Porém, esta possui desvantagens, como fratura da asa do ilíaco e lesão cutânea decorrente de proeminência dos materiais. Esse estudo se destina a revisar, de uma forma abrangente, a literatura acerca da técnica, levando-se em consideração aspectos relevantes para o seu melhor conhecimento e aplicação. Nível de Evidência III; Estudo Terapêutico.
Descritores:
Região lombossacral; Parafusos ósseos; Fusão vertebral