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DIFICULDADES DIAGNÓSTICAS NA ESPONDILODISCITE BACTERIANA

Objetivo

: Analisar os aspectos relacionados com as dificuldades diagnósticas de pacientes portadores de espondilodiscite bacteriana.

Métodos

: Estudo observacional transversal com coleta retrospectiva de dados no período de março de 2004 a janeiro de 2014. Foram analisados 21 pacientes com diagnóstico de espondilodiscite bacteriana.

Resultados

: O sexo feminino foi o mais acometido, assim como indivíduos mais velhos. A dor na região comprometida foi o sintoma inicial em 52% dos pacientes, sendo que 45,5% dos pacientes apresentavam lombalgia, os pacientes com discite dorsal tiveram como queixa principal dorsalgia, e os com discite toracolombar apresentaram dor nessa região, sendo que apenas um paciente apresentou discite sacroilíaca. O tempo médio entre o início dos sintomas e o tratamento foi de cinco meses. O segmento lombar foi o mais acometido com 11 casos (52%), seguido pelo toracolombar 24%, pelo dorsal com 19% dos casos e um caso no segmento sacroilíaco. Apenas sete pacientes apresentaram febre. A dor no nível comprometido foi, coincidentemente, o sintoma mais comum.

Conclusões

: O diagnóstico precoce da espondilodiscite bacteriana continua sendo um desafio devido à inespecificidade de sinais e sintomas referidos pelo paciente e à grande variabilidade dos resultados laboratoriais e de imagem. A base para o diagnóstico precoce continua sendo a suspeita clínica no momento do atendimento inicial.

Discite; Coluna vertebral; Disco intervertebral; Infecção


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