RESUMO
O tumor de células gigantes (TCG), um tumor benigno com agressão local, corresponde a 5% dos tumores primários. Quinze por cento desses estão localizados no sacro. A ressecção em bloco é um tratamento eficaz, mas quando não pode ser realizada, o Denosumabe pode ser indicado como tratamento alternativo. Os objetivos desse estudo consistem em justificar a indicação; determinar a melhor dose e tempo de uso e reconhecer a necessidade de cirurgia pós-tratamento.
Métodos
Foi realizada uma busca sistemática de ensaios clínicos, sendo que foram selecionados 25 artigos, dos quais dez atenderam aos critérios de inclusão. O uso do Denosumabe é justificado em estágios avançados, com uma dose de 120 mg administrada por via subcutânea, a cada 7 dias no primeiro mês e, depois, mantida a cada 4 semanas, durante 2,5 a 13 meses. Os eventos adversos são leves e podem ser observados em 84% dos pacientes. Com o Denosumabe, a cirurgia pode ser menos agressiva ou nem necessária. A bibliografia justifica a indicação de Denosumabe em estágios avançados do TCG, com dose de 120 mg administrada por via subcutânea; não há consenso quanto à dose de manutenção, a qual é uma dose semanal no primeiro mês e depois a cada quatro semanas durante 2,5 a 13 meses. As complicações são frequentes, porém leves. Nível de evidência III; Revisão sistemática.
Tumor de Células Gigantes do Osso; Região Sacral; Denosumabe; Complicações