OBJETIVO: Avaliar o valor preditivo do Sinal de Lasègue em medidas de qualidade de vida (HRQoL) em pacientes submetidos a microdiscectomia. MÉTODOS: 95 pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de HDL submetidos à microdiscectomia foram incluídos. Os pacientes foram avaliados por exame neurológico e responderam instrumentos validados para medir dor, incapacidade, qualidade de vida e transtornos do humor no período pré-operatório e 1, 6 e 12 meses após a cirurgia. RESULTADOS: O sinal de Lasègue no pré-operatório foi identificado em 56,8% (n = 54/95) dos casos. Não houve diferença entre os grupos no pré-operatório em relação à HRQoL. Em um ano de pós-operatório não foi observada diferença estatística com relação à HRQoL no grupo com Lasègue. A capacidade de discriminação do Sinal de Lasègue pré-operatório para determinar variações na HRQoL em um ano de pós-operatório foi baixa. CONCLUSÃO: O Sinal de Lasègue não é um bom preditor de prognóstico após microdiscectomia na HDL.
Deslocamento do disco intervertebral; Qualidade de vida; Prognóstico; Coluna vertebral