Resumo
A inteligência artificial reconfigura entornos sociais, práticas educacionais e vidas humanas, e seus desenvolvimentos mobilizam vozes defensoras e detratoras. O objetivo é interpretar possibilidades, riscos e oportunidades da inteligência artificial para os propósitos da educação, mediante uma hermenêutica analógica que estabeleça um equilíbrio entre dois extremos interpretativos: univocidade e equivocidade. Os resultados indicam impactos da inteligência artificial na visão humanista, a autonomia, a equidade, a formação integral e o próprio direito à educação. Uma compreensão equilibrada mitiga riscos e aproveita possibilidades desses desenvolvimentos para os propósitos educacionais, com a visão de que ainda estão em processamento e demandam novas indagações.
EDUCAÇÃO; INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL; PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM; HUMANISMO