RESUMO
Este artigo trata, a partir de entrevistas com estudantes de Engenharia (2014), de suas experiências acadêmicas e concepções de gênero em relação ao campo profissional. O materialismo histórico e dialético, como referencial, visa a estabelecer as conexões entre o particular e a totalidade social, e entre a subjetividade e a objetividade no processo histórico de transformações e permanências. O aumento do ingresso das mulheres nas engenharias exige contínuo enfrentamento das estudantes, que expressam estratégias de empoderamento contraditoriamente acompanhadas de atributos sustentados em binarismos de gênero. Por sua vez, os colegas e os professores tendem a reforçar a divisão sexual do trabalho em novas formas.
Palavras chave:
Estudantes; Engenharia; Trabalho; Relações de Gênero