Resumo
Este trabalho analisa a experiência de alunos de diferentes escolas da Cantábria (Espanha) em espaços escolares ao ar livre, através das análises de professores estagiários sobre como utilizam e interpretam esses espaços, bem como sobre a forma como estes os devolvem à infância. Metodologicamente, enquadra-se no âmbito da pesquisa qualitativa, com a observação de 47 centros e professores em treinamento da Universidade de Cantábria, e de estratégias inovadoras como a elaboração de mapas. Constatamos que os espaços analisados foram projetados com pouco foco nas características e necessidades das crianças, com elementos e ambientes não estimulantes e estereotipados, e com pouca conexão com a natureza. Concluímos que as crianças devem ser consideradas como informantes competentes para falar sobre suas próprias brincadeiras.
ESPAÇO GEOEDUCACIONAL; PARQUE INFANTIL; BRINCADEIRA