Resumo
O objetivo deste artigo é mostrar como a lógica da concorrência entre instituições, introduzida mediante as políticas de escolha escolar, transforma-se em uma lógica de sobrevivência da perspectiva dos que frequentam os centros em situação mais comprometida, nas chamadas “instituições gueto”. Para mostrar esse fato, contamos com o apoio de um estudo qualitativo com entrevistas compreensivas de 16 docentes e diretores/as de instituições públicas de Madri. A partir da análise das entrevistas, sustentamos que a escolha escolar não é apenas uma tecnologia de governamentali- dade neoliberal, mas uma tecnologia de biopolítica educativa que “faz com que alguns vivam enquanto outros morrem”.
ESCOLHA DA ESCOLA; NEOLIBERALISMO; SEGREGAÇÃO ESCOLAR