Resumo
Com o objetivo de avaliar a desigualdade de gênero na pesquisa científica médica, foram analisadas as bases de dados institucionais de um estudo da Universidade de Valencia (2000-2018) das faculdades de ciências da saúde (Medicina e Odontologia, Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia) considerando sexo, categoria acadêmica, idade e espacialidade clínica dos/as pesquisadores/as. Os acadêmicos são responsáveis por um significativo número de projetos e contratos de pesquisa, com valores muito mais elevados que os dirigidos por suas colegas mulheres. O estudo também revela segregação horizontal e uma notável brecha salarial de gênero, destacando a necessidade de políticas que otimizem o talento e o trabalho das cientistas médicas espanholas em benefício da sociedade.
PESQUISA; DESIGUALDADE DE GÊNERO; CIÊNCIAS MÉDICAS; UNIVERSIDADE