A finalidade deste artigo, inspirado e vitalizado por nossas inserções no campo da saúde pública, é pensar políticas corporais de subjetivação e de gênero inscritas no empreendimento da governamentalidade. As políticas públicas de saúde são entendidas como territórios de ensino, atuando como pedagogias engajadas na formatação de corpos marcados por normas regulatórias de gênero, mas também como territórios de (des)aprendizagem, na medida em que experimentações de gênero friccionam e subvertem tais normas, abrindo corpos ao descaminho.
Governamentalidade; Subjetividade; Políticas Públicas de Saúde; Corpo; Gênero