Este artigo discute as representações de corpo e gênero articuladas ao uso de substâncias anabolizantes nos meios de comunicação. Para isso, tomou-se como objeto o material jornalístico publicado no ano de 2010, disponível no acervo institucional da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. O material analisado indicou que o imperativo do corpo forte se faz presente como o mote para o uso de anabolizantes, tanto para homens como para mulheres, e que, nesse movimento, os jornais e revistas desempenham papel significativo na disseminação de uma corporalidade hiperviril.
Gênero; Masculinidade; Mídia; Esteroides Anabolizantes