Resumo
Este artigo apresenta as manifestações descolonizadoras das Pomba-giras, analisando as suas ações nas giras de Quimbanda. A etnografia, junto ao diálogo com a perspectiva feminista decolonial, discute a Pomba-gira como uma potência de enfrentamento ao sistema colonial/patriarcal/moderno, que lhe atribui dimensões degradantes de rostidade. As (r)existências criadas por elas subvertem os baluartes ontológicos dualistas da modernidade/colonialidade, impostos aos povos e às mulheres por mais de cinco séculos.
Pomba-gira; Quimbanda; Rosto; Resistência; Perspectiva Decolonial