Resumo
Neste artigo, por meio das narrativas das experiências de trabalhadoras sexuais de três diferentes zonas de prostituição, localizadas no interior dos estados de São Paulo e do Espírito Santo, analisa-se as relações e saberes presentes nas políticas internas da prostituição. Objetivando contrapor-se às perspectivas que compreendem prostitutas como vítimas, passivas e incapazes de produzir saberes e práticas feministas em ambiente de trabalho, utilizou-se como método de pesquisa a política de narratividade de Walter Benjamin aliada às proposições feministas e putafeministas.
Prostituição; Putafeminismo; Narratividade