Resumo
O artigo aborda o tema das pastorais sexuais em igrejas evangélicas inclusivas no Brasil. Focaliza as relações entre experiências LGBTQIA+, instituições religiosas, formas de gestão da vida íntima e políticas de subjetividade, além de discutir os usos e impactos de tecnologias e pedagogias do sujeito em aconselhamentos pastorais a partir de dados de pesquisa nas regiões sudeste e nordeste do Brasil. Também examina concepções correntes em dois eixos principais: casamento como direito e vida íntima; e experiências de violência conjugal ou violência íntima. A hipótese sustentada é a da existência de uma pedagogia do igualitarismo e da não violência, nas percepções de lideranças e fiéis, tanto nas igrejas LGBTQIA+ protestantes como nas igrejas pentecostais inclusivas.
Igrejas inclusivas; Pastorais sexuais; Vida íntima; Direitos humanos; Violência