Este é um estudo sobre a história das educadoras sanitárias e das enfermeiras de saúde pública na primeira metade do século XX, em São Paulo. Tem por objetivo mostrar o desafio, às mulheres, de demarcar um território de decisões e atuação que não fosse simples "poder delegável" pela profissão médica. A sociologia histórica (no tocante às relações entre instituições, poder e identidades profissionais) proporcionou um instrumental teórico e metodológico para o presente trabalho. Entre as conclusões, destacamos a importância do surgimento de um novo campo profissional, relacionado à educação sanitária e à enfermagem de saúde pública. O texto destaca, brevemente, a participação da Fundação Rockefeller na organização do campo de saúde pública, uma vez que a Rockefeller apoiou a valorização do papel da mulher educadora e enfermeira em São Paulo, com recursos humanos e financeiros.
Mulheres Educadoras; Mulheres Enfermeiras; Identidade Profissional; Saúde Pública