Resumo
Apesar de contar com uma pequena crítica, a do seu tempo e a mais recente, a obra da primeira grande poeta erótica do Brasil, Gilka Machado (1893-1980), ainda não é reconhecida e estudada como deveria. Este artigo se detém nos aspectos de uma vida pobre, que nos revela importantes questões a respeito da corporalidade. Em trechos analisados que geralmente descrevem ambientes, podemos entrever melhor sua sensibilidade sacrificada e especificaremos o desenvolvimento de um determinado motivo literário: a riqueza na pobreza.
Gilka Machado; Poesia feminista; Simbolismo brasileiro; Natureza; Pobreza