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Anticoagulantes no rendimento de células mononucleares da medula óssea de cães

A terapia com células mononucleares de medula óssea é uma alternativa ao cultivo de células-tronco mesenquimais. O objetivo deste trabalho foi comparar o rendimento de células mononucleares derivadas da medula óssea de cães, colhidas com dois anticoagulantes diferentes. Foram coletadas medulas ósseas de cinco cães hígidos, com idades variando entre 15 e 30 meses, por punção na crista ilíaca. Foi comparado o efeito da solução anticoagulante no isolamento das células mononucleares, utilizando-se CPDA-1 (citrato, fosfato, dextrose, adenina) ou heparina como soluções anticoagulantes. As células mononucleares foram isoladas em gradiente de densidade e caracterizadas fenotipicamente em citometria de fluxo. Os resultados foram submetidos ao Teste t pareado para comparação de médias. Nas amostras coletadas com CPDA-1, o rendimento médio variou entre 5,16 x 106 (±1,76x106) a 20,20x106 (±1,55x106) células mononucleares mL-1, enquanto que, nas amostras coletadas com heparina, o rendimento variou entre 4,56x106 (±0,69x106) a 24,30x106 (±2,12x106) células mononucleares/mL. Na citometria de fluxo, a média de células duplo-marcadas variou de 1,96% (±0,64%) a 5,01% (±0,73%) para CPDA-1 e de 2,23% (±0,70%) a 7,27% (±0,97%) para heparina. Não foram observadas diferenças estatísticas no rendimento ou na expressão de CD9 e CD44. Recomendam-se estudos adicionais para avaliar melhor a eficácia do CPDA no isolamento de células mononucleares.

célula-tronco mesenquimal; célula-tronco multipotente; imunofenotipagem


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